Apesar dos desafios para atender uma agenda sustentável serem consideráveis para cidades que já possuem um modelo de desenvolvimento consolidado, não faltam oportunidades de investir em formas de promover a sustentabilidade.
Avaliar quais locais são destaque nesse sentido, portanto, pode ser uma maneira de destacar projetos e ações que merecem ser espalhadas e adotadas ao redor do mundo.
Pensando nisso, a partir de uma análise que considerou os impactos ambientais, sociais e econômicos, a Arcadis listou as cidades mais sustentáveis do planeta em 2022. Confira, agora, quais são elas:
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Oslo (Noruega)
Sob o ponto de vista ambiental, a capital da Noruega apresenta vários elementos que a fazem merecer a primeira posição, como a ampliação da frota de ônibus e de automóveis elétricos e a grande disposição de espaços verdes, a exemplo de ruas destinadas exclusivamente aos pedestres. Oslo também apresenta redução nos índices de poluição do ar, contribuindo tanto para a elevação da qualidade de vida da população quanto para atenuar os danos ambientais.
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Estocolmo (Suécia)
A capital sueca é considerada modelo em vários aspectos, não causando surpresa por aparecer na segunda posição. Além da preocupação com a poluição do ar e o incentivo ao uso de meios de transporte sustentáveis, como a bicicleta, a cidade de Estocolmo também é um polo de investimentos em energia verde. Na cidade, 99% do lixo gerado é reciclado – e a meta é zerar o desperdício.
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Tóquio (Japão)
O que torna a capital do Japão um dos destaques, sendo a única cidade fora da Europa presente entre os primeiros colocados, é a promoção do uso de energias renováveis, com destaque nos esforços utilizar a tecnologia como meio de mitigar os problemas ambientais, o que contribui para o desenvolvimento de soluções inovadoras. Um dos planos ambiciosos que a cidade de Tóquio possui é o de zerar as emissões de carbono até 2050.
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Copenhague (Dinamarca)
A cidade de Copenhague, eleita capital verde europeia no ano de 2014 e famosa por ser uma das melhores do mundo para ciclistas, também está no topo do ranking de cidades sustentáveis, mostrando o quanto a constante adoção de práticas mostra resultados a médio e longo prazo. A cidade também é referência na produção de energia eólica captada em alto mar, fruto de projetos iniciados nos anos 1970.
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Berlim (Alemanha)
Além da grande presença de áreas verdes, a cidade é destaque em programas de redução na emissão de poluentes, estimulando a expansão do setor de energia renovável. Há outros projetos de caráter ambiental que atuam há décadas, como o de gestão dos resíduos sólidos, iniciado nos anos 1970, que promove o reaproveitamento dos materiais. Além disso, Berlim conta com uma excelente infraestrutura de transportes, contribuindo com a redução do uso de automóveis.
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Londres (Inglaterra)
A cidade inglesa também conta com uma lista de pontos que a colocam numa posição de destaque, dentre eles, a ampla presença de áreas verdades espalhadas, que possuem um papel importante para os problemas enfrentados pela poluição do ar. Ao todo, são mais de 3 mil parques. E não é de hoje que Londres se mostra disposta a superar desafios de grande magnitude, a exemplo da bem-sucedida despoluição do Rio Tâmisa (maior que o Rio Pinheiros, em São Paulo, para efeito de comparação), ocorrida entre 1958 e 1980.
Afinal, onde estão as cidades brasileiras?
A cidade brasileira mais bem posicionada no ranking é São Paulo, na 84ª posição, seguida pelo Rio de Janeiro na 87ª. A capital fluminense também é citada no relatório como uma das cidades com potencial para se desenvolver nesse aspecto ambientalista, necessitando de maiores investimentos para isso.
Apesar dos desafios vivenciados, é possível apostar em modelos mais sustentáveis de diversas formas. Afinal, como mostram algumas das cidades elencadas nas primeiras posições, isso não significa que os problemas tenham acabado, mas que é possível trilhar um caminho seguro rumo ao desenvolvimento sustentável.
Fonte: Megacurioso.
Foto: Shutterstock/Reprodução.