Com “Passaporte Carioca”, Rio quer incentivar visitas a unidades de conservação

Referência para grande parte do mundo quando se fala de Brasil e um dos principais destinos turísticos da América do Sul, a cidade do Rio de Janeiro acaba de ganhar um passaporte especial para promover o turismo e valorização de cinco unidades de conservação do município. O Instituto Brasileiro de Biodiversidade – BrBio e a prefeitura do Rio de Janeiro lançaram, no último sábado (30), o primeiro volume do “Passaporte Carioca: Conexão Costeira em Ação!”.

Com 38 páginas repletas de informações, imagens e mapas, o passaporte permite a cariocas e turistas conhecerem cinco unidades de conservação da cidade do Rio de Janeiro: os Parques Naturais Municipais da Prainha, Chico Mendes, de Marapendi e Paisagem Carioca e o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca. O passaporte será entregue gratuitamente aos visitantes, que receberão um carimbo após a visita em cada uma das unidades de conservação. A equipe responsável pela criação do passaporte entende que a iniciativa é um novo caminho para o setor de turismo.

“Quando pensamos no Rio de Janeiro, imediatamente associamos a cidade ao mar. O Passaporte Carioca vem reforçar essa relação, contribuindo para a Agenda 2030 e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a partir do ODS 14: vida na água e também a Década do Oceano, de 2021 a 2030”, afirma Simone Siag Oigman Pszczol, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Biodiversidade – BrBio e coordenadora executiva do projeto que deu origem ao passaporte.

Segundo Tainá de Paula, secretária Municipal de Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, a iniciativa visa apresentar a biodiversidade carioca para os moradores e para quem visita a cidade, ressaltando as belezas naturais da capital fluminense.

“O Rio é carinhosamente chamado de ‘Cidade Maravilhosa’ e não é à toa. Temos uma biodiversidade invejável e é preciso que esses espaços sejam conhecidos e, através desse conhecimento, eles sejam protegidos, bem cuidados por todos os que utilizam esses aparelhos públicos. O Rio e suas paisagens, como o Morro da Urca, precisam de cuidado e o Passaporte Carioca vem para levar essas informações de forma organizada a esses diversos públicos”, comenta.

O passaporte começa apresentando a cultura oceânica, um movimento global que busca conectar as Ciências do Mar à Educação e à sociedade, e apresenta as evidências da estreita relação do Rio de Janeiro com o mar. Em seguida, são apresentadas algumas unidades de conservação costeiras e marinhas da cidade. No passaporte são disponibilizadas informações como: endereço, contatos, horário de funcionamento, entradas, acessos e infraestrutura.

“Entendemos o passaporte como uma ferramenta que proporciona o contato das pessoas com ambientes naturais e possibilita a realização de atividades que promovem a vivência e o conhecimento da natureza, além de estimular a proteção de áreas com potencial para o ecoturismo”, afirma Marcia Costa, gestora do Centro de Educação Ambiental da SMAC, da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O “Passaporte Carioca, Conexão Costeira em Ação” foi pensado por um grupo de pesquisadores como um instrumento de aproximação entre as pessoas e as unidades de conservação costeiras e marinhas do Rio de Janeiro e para incentivar a visitação consciente a ambientes naturais.

Fonte: Um Só Planeta.

Foto: José Luís Figueiredo.