Como saber quando o calor está afetando sua saúde? Veja 7 sinais de alerta

Mesmo com o inverno de 2023 se despedindo em 23 de setembro no Hemisfério Sul, a onda de calor vista em boa parte do Brasil nos últimos dias ainda têm fôlego para alcançar o penúltimo fim de semana do mês com bastante paraça.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê que até o domingo (24) as temperaturas podem chegar – e até mesmo passar – dos 40°C em diversas cidades brasileiras. Por isso, o órgão emitiu um alerta vermelho (ou seja, de grande perigo) para 11 estado e mais o Distrito Federal, localizados nas regiões de Norte, Centro-Oeste e parte do Sudeste, incluindo as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro.

Além das recomendações para se proteger do calor dadas pelo Ministério da Saúde brasileiro, como evitar a exposição ao sol durante os horários de maior calor e intensidade de raio solares (entre 10h às 16h) e se hidratar aumentando a ingestão de líquidos sem açúcar, mesmo sem ter sede, é importante informar-se sobre os sinais de alerta que o corpo dá quando muito afetado pelas altas temperaturas.

A seguir, conheça 7 sinais que o organismo humano emite e significam que o calor já está comprometendo a saúde de uma pessoa.

Como saber quando o calor está  afetando a saúde?

Ainda de acordo com informações do Ministério da Saúde sobre a onda de calor que o país está enfrentando, o corpo emite sinais de alerta que devem ser levados em consideração para se evitar o risco de vida por hipertermia (ou seja, a morte por calor excessivo). Entre eles estão:

Transpiração excessiva; 

Fraqueza;

Tontura;

Náuseas;

Dor de cabeça;

Cãibras musculares;

Diarreia.

Diante desses sintomas, quando ligados ao calor excessivo, a recomendação dos especialistas é a de que se busque, com urgência, atendimento médico especializado.

Vale ressaltar que idosos, crianças, pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos e gestantes estão ainda mais suscetíveis ao impacto das altas temperaturas.

De acordo com o INMET, a onda de calor atual no Brasil não trouxe somente temperaturas que podem beirar (e passar) dos 40°C, mas também uma grande baixa na umidade relativa do ar.

Até o domingo (24), cerca de 14 estados brasileiros se mantiam no nível de alerta amarelo (perigo potencial) pela possibilidade de registrarem umidade relativa de apenas entre 30% e 20% – o nível ideal para o ser humano é de 60% para cima, informa a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para os especialistas, a combinação das mudanças climáticas, que estão aquecendo a Terra através do Efeito Estufa, bem como a presença do El Niño (fenômeno natural associado ao aquecimento das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico, e que ocorre, em média, a cada dois a sete anos), são os responsáveis por esses recordes.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para o clima, já havia alertado que o fenômeno climático El Niño deste ano poderia aumentar a temperatura global de uma maneira sem precedentes.

Já a Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) divulgou, recentemente, um informe avisando que o mês de setembro de 2023 foi o mais quente da história.

Fonte: National Geographic.

Imagem: Serviço de Saúde Inglês (NHS)