Last updated on 11/11/2021
Dezenas de milhares de pessoas, 100.00, de acordo com os organizadores, percorreram no sábado, 06/11/21, as ruas no centro de Glasgow para pedir Justiça Climática. Sob chuva e vento, a cidade escocesa, sede da COP26, vivenciou outra jornada de manifestações para exigir dos líderes políticos mundiais que se reúnem na Cúpula do Clima mais ação e menos palavras contra o Aquecimento Global.
Além de numerosas bandeiras escocesas, do povo tibetano, da Palestina e da wiphala — o emblema dos povos indígenas—, foram vistos muitos cartazes com frases como “We need a solution, not a pollution”, algo como “Precisamos de solução, não de mais poluição”; “I am sure the dinosaurs thought they had time too” (Tenho certeza de que os dinossauros também pensaram que teriam mais tempo) e o já conhecido como lema dos protestos da cúpula do clima: “No more blah, blah, blah”, ou seja, “Sem mais blá, blá, blá”.
Além da grande marcha na cidade que recebe a COP26, mais de 200 ações foram convocadas em mais de 20 países em todo o mundo, da Austrália ao Brasil, passando pela Coreia do Sul e Canadá.
A COP26 deve definir como cumprir os objetivos definidos em 2015 pelo Acordo de Paris sobre o Clima para limitar o aumento da temperatura média global, entre 1,5ºC e 2ºC, e evitar as devastadoras catástrofes naturais que cada décimo de grau adicional implica.
Esta semana, alguns países se comprometeram a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, a parar de usar o carvão como fonte de energia, a acabar com o financiamento estrangeiro de combustíveis fósseis, a conter o desmatamento e a reduzir a emissão de metano. Tudo isso após um importante estudo mostrar que as emissões mundiais estão a caminho de alcançar, em 2021, os níveis anteriores à pandemia.
Fontes: Greenpeace, El País, Exame, Folha SP. Ecodebate.
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