Para demonstrar todos os benefícios que as provas de ciclismo causam nas cidades onde os eventos são realizados, a UCI acaba de lançar um relatório com o balanço dos impactos econômicos e sociais causados pelos eventos de 2022. Todos os anos as competições da UCI reúnem milhões de pessoas, desde atletas e suas equipes, trabalhadores envolvidos na produção do evento, imprensa e, claro, milhares de espectadores. Além de atrair audiência em todo o mundo.
Para dimensionar o que essa movimentação impacta nos locais onde as provas ocorrem, a UCI realizou um estudo focado em dois eventos: Wollongong, na Austrália, e o Tissot UCI Track World, na França. Foram avaliados o número de visitantes, de atletas e suas equipes, imprensa e o tempo de permanência na cidade, bem como os gastos diários com hospedagem e alimentação.
O estudo também leva em conta os empregos gerados e ainda fornece detalhes sobre o engajamento gerado nas redes e as conexões de negócios feitas por meio do evento. No total, no ano passado, a UCI realizou 93 eventos em 26 países, espalhados pelos cinco continentes, com a participação de 5.601 atletas, de 110 nações.
O Campeonato Mundial de Estrada na Austrália, realizado entre 18 a 25 de setembro na cidade de Wollongong, reuniu mais de 96 mil espectadores. Os visitantes permaneceram, em média, cinco noites na cidade e tiveram um gasto médio diário de € 140. O evento também gerou 930 empregos e rendeu cerca de € 35,6 milhões para a cidade que o sediou.
O Tissot UCI Track World, que aconteceu em Saint-Quentin-en Yvelines entre 12 a 16 de outubro na França, é uma prova de pista que acontece em 16 países. No ano passado, durante a prova, a cidade recebeu 10.600 visitantes, dos quais 4.100 eram internacionais. A média de permanência foi de quatro noites e os visitantes gastaram em média € 160 por dia, gerando um aumento de 3,5 milhões de euros na economia da cidade. O evento gerou 89 empregos.
Fonte: Bicicleta News.
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