190 anos depois, pesquisadores refazem viagem histórica de Charles Darwin

Mais de 190 anos após Charles Darwin embarcar em uma viagem épica ao redor do mundo que revolucionou a compreensão da vida na Terra, uma nova expedição chamada Darwin200 foi iniciada.

Pesquisadores têm se unindo em uma jornada de dois anos para refazer os passos de Darwin, coletando dados científicos vitais a fim de inspirar a próxima geração a entenderem mais e preservarem o meio ambiente.

Excursão histórica

A expedição, que começou em 15 de agosto deste ano partiu de Plymouth, na Inglaterra, a bordo do veleiro Oosterschelde.

Durante os próximos dois anos, a equipe percorrerá mais de 46 mil milhas e fará paradas em 32 portos em quatro continentes, repetindo a jornada histórica de Darwin, a bordo do HMS Beagle.

A missão original de Darwin era estudar a natureza e coletar espécimes, mas as observações cuidadosas dele o levaram a formular a Teoria da Evolução por seleção natural, o que inevitavelmente transformou para sempre nossa compreensão sobre a vida na Terra.

Agora, a equipe da Darwin200 tem como principal objetivo treinar duzentos jovens ambientalistas, com idades entre 18 e 25 anos, que passarão uma semana a bordo do Oosterschelde estudando espécies ameaçadas que Darwin encontrou em sua viagem.

Essa nova geração de defensores do meio ambiente terá a oportunidade de aprender com a natureza e adquirir conhecimentos valiosos sobre a conservação do planeta.

Por sua vez, a equipe transmitirá sessões ao vivo da “hora da natureza” do navio para pessoas de todo o mundo, promovendo conscientização sobre a importância da proteção da biodiversidade e dos ecossistemas marinhos.

Além de formar jovens líderes ambientais, a expedição também terá um papel crucial em pesquisas. Já a equipe coletará dados sobre plásticos oceânicos, saúde dos recifes de coral e conduzirá estudos sobre aves marinhas, baleias e golfinhos.

Por fim, o veleiro Oosterschelde fará várias paradas ao longo da rota original de Darwin, incluindo Tenerife, Brasil, Austrália, Nova Zelândia, nações do Pacífico e África do Sul antes de retornar a Falmouth, no Reino Unido.

Essa jornada épica não apenas honrará o legado de Darwin, mas tsmbem vai moldar o futuro da conservação planetária e da pesquisa ambiental.

Fonte: Multiverso.

Imagem: Reprodução.