Publicado pela BMJ Public Health, o estudo acompanhou mais de 82 mil pessoas, entre 16 e 74 anos de idade, ao longo de 18 anos (2001 a 2019) e destacou os benefícios significativos da prática do ciclismo e da caminhada como forma de transporte.
O estudo classificou o ciclismo e a caminhada como “viagem ativa”, enquanto dirigir ou pegar o trem foram classificados como “viagem inativa”. Os pesquisadores analisaram os registros de prescrição, hospitalização e óbito dos participantes, enfatizando a eficácia do ciclismo na promoção da saúde geral e na redução de doenças crônicas.
Especialistas destacam que pedalar para o trabalho oferece benefícios cardiovasculares, ajuda no controle de peso e fortalece os músculos das pernas. Além disso, o exercício regular melhora o bem-estar mental ao liberar hormônios que combatem o estresse e a ansiedade. O ciclismo também é associado a um sistema imunológico mais forte e ao retardamento dos efeitos do envelhecimento.
Os principais resultados divulgados foram: 24% menos risco de doenças cardíacas; 20% menos necessidade de medicamentos para saúde mental; 45% menos risco de câncer e 40% menos chances de óbito por câncer.
Apesar dos inúmeros benefícios, o estudo alerta para um maior índice de hospitalizações entre os ciclistas por contusões no trânsito. Ou seja, para que mais pessoas e a sociedade como um todo se beneficie da prática do ciclismo, é preciso investimentos para um trânsito mais seguro.
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Fonte: Bicicleta News.
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