Projeto na Coreia do Sul elabora película que esfria ambientes e diminui consumo com ar condicionado

O uso de ar condicionado é responsável por quase 20% da eletricidade total consumida em edifícios em todo o mundo hoje, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Até 2050, aponta estudo da instituição, o aumento na frequência das temperaturas altas deve fazer com que a proliferação destes aparelhos triplique o consumo de energia para resfriamento de ambientes.

Com este cenário em mente, pesquisadores da Universidade Kyung Hee, em Seul, desenvolveram uma película que promete derrubar em um terço o consumo de energia para manter prédios, carros e residências a temperaturas agradáveis.

A luz ultravioleta e infravermelha do sol atravessa janelas normais, o que esquenta os ambientes. A película elaborada na Coreia do Sul bloqueia este efeito, revelou o jornal britânico Daily Mail.

Os pesquisadores preveem que, em cidades quentes e secas, o revestimento pode reduzir o consumo de energia de resfriamento em 31%, em comparação com as janelas convencionais.

“No entanto, é difícil projetar materiais que possam atender a esses critérios simultaneamente e também possam transmitir luz visível, o que significa que não interferem na vista [das janelas]”, explicou a equipe, liderada por Eungkyu Lee, em um comunicado.

O “resfriador radiativo transparente” da equipe consiste em camadas finas alternadas de dióxido de silício, nitreto de silício, óxido de alumínio ou dióxido de titânio em uma base de vidro, coberta com um filme de polidimetilsiloxano.

Fonte: Um Só Planeta.

Foto: Reprodução.