Ao custo de US$ 14 bilhões, Filipinas construirá cidade “sem poluição”

Sonhar não custa nada: o governo das Filipinas, conjunto de ilhas localizado no Sudeste Asiático, afirma que nas próximas décadas construirá uma cidade totalmente sustentável e que utilizará diferentes recursos tecnológicos para a gestão do local. Batizada de New Clark, o município será construído em uma região localizada a cerca de 120 quilômetros de Manila, capital do país.

De acordo com os planos iniciais, a cidade terá uma rede de transporte de drones e carros autônomos, além de edifícios que reciclam a água e contam com recursos para reduzir o uso de energia. Uma vasta área verde ajudaria a “sequestrar” a emissão do gás carbônico, fazendo do local um município “sem poluição”.

Tanta inovação tem um preço: os responsáveis pelo projeto afirmam que será necessário utilizar ao menos US$ 14 bilhões (R$ 57,12 bilhões na cotação atual) para construir a cidade nas próximas três décadas. Por enquanto, as Filipinas têm problemas mais urgentes a resolver: uma pesquisa de 2016 realizada pela empresa de navegação Waze colocou Manila como o local com os piores engarrafamentos do planeta.

A área que compreenderá a nova cidade terá quase 100 quilômetros quadrados e será dividida em cinco distritos que abrigará serviços específicos (administração política; escolas e universidades; setor de negócios; agricultura; diversão e entretenimento).

Além de prédios menores e com uma gestão sustentável de recursos, a cidade teria um complexo de esportes e um parque que seria integrado à produção de alimentos da região.

Os responsáveis pelo projeto não deram explicações de como conseguirão manter uma gestão sustentável e abrigar os milhões de interessados em habitar a cidade. Em seu projeto, no entanto, eles afirmaram que haverá um sistema de transportes para ligar New Clark à capital, Manila: as Filipinas têm uma população estimada de mais de 100 milhões de habitantes.

Fonte: Revista Galileu.

Foto: Divulgação.