Um estudo francês revelou que o ciclismo pode ser uma solução poderosa para melhorar a saúde pública e combater as mudanças climáticas. Conduzido pelo Instituto Pasteur em colaboração com o Centro Nacional de Pesquisa Científica, a iniciativa cruzou dados médicos e de deslocamentos no país e revelou que o ciclismo tem o potencial de prevenir cerca de 2.000 mortes anuais e também economizar €1 para cada quilômetro percorrido.
Nos países ocidentais, 40% das pessoas têm uma condição médica associada a um baixo nível de atividade física, resultando em aproximadamente 10% de todas as mortes. Na França, o ciclismo representou apenas 3% da mobilidade entre 2009 e 2019. “Se uma pessoa pedala por 1 hora e 40 minutos por semana, ela reduz o risco de morte em 10%”, explica Kévin Jean, uma das cientistas responsáveis.
O estudo revela que a prática de ciclismo na França evita 6.000 casos de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer, a cada ano. Calculados diferentes benefícios para a saúde, a economia por quilômetro pedalado pode chegar a €1, ou seja, em um ano como 2019 quando os franceses pedalaram 5 bilhões de quilômetros, a economia total pode ter chegado aos 5 bilhões de euros.
A pesquisa também sugere que se 25% das viagens de carro inferiores a 5 km fossem feitas de bicicleta, poderiam ser evitadas 2.000 mortes e economizados outros €2,5 bilhões.
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Fonte: Bicicleta News.
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