De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil tem um potencial de geração estimado em cerca de 500 gigawatts (GM), o suficiente para atender o triplo da demanda atual de energia do país. Esse número é mais de três vezes superior à produção de energia elétrica provinda de outras fontes, como a hidrelétrica, biomassa, gás natural, óleo, carvão e nuclear. A energia gerada com a paraça dos ventos ocupa o quarto lugar na matriz de energia elétrica nacional.
Grupos de pesquisa em energia eólica têm buscado a resolução de problemas comuns a esse tipo de matriz energética, como os ruídos e a mortalidade de pássaros e morcegos. Na Escola Politécnica da USP, o grupo Poli Wind desenvolve um projeto de pás mais silenciosas para turbinas. No que diz respeito à mortalidade de pássaros e morcegos, o grupo Poli Wind também se preocupa em atenuar as colisões desses animais com as pás eólicas. A recomendação nacional e internacional é estabelecer parques fora do trajeto de rotas migratórias de aves, o que nem sempre é observado no Brasil.
Recomenda-se que sejam realizadas novas investigações acerca de estudos que contemplam o setor energético, em todas as linhas de pesquisa – técnica, regional e aplicabilidade, pela importância econômica e ambiental do setor, tanto no Brasil como no mundo. Considerando ainda que a crise no setor energético é iminente, em função do estilo de vida atual com o consumo como prioridade na política econômica vigente. Por fim, infere-se que os investimentos em energia limpa são necessários e, a implantação destes sistemas alternativos pode promover o desenvolvimento de regiões, reduzir impactos ambientais e contribuir para a sustentabilidade.
Fontes: Agência Brasil, Inovarse, Ambiente Brasil, Canal Energia.