Em São Paulo, 81% das ciclovias e ciclofaixas estão em boas condições, 17% necessitam de manutenção e 2% ou sumiram ou não existem

Não bastam políticas públicas para ampliação de estruturas dedicadas ao deslocamento de ciclistas nas cidades, é preciso monitoramento, fiscalização e manutenção. Um recente levantamento feito pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), chamado “Auditoria Cidadã 2022 da Estrutura Cicloviária de São Paulo”, mapeou cada km da rede cicloviária da cidade para apontar as condições e as necessidades de manutenção.

A análise concluiu que 81% da malha cicloviária atual encontra-se em boas condições, enquanto outros 19% exigem atenção. Sendo dessas, 12% necessitam de manutenção em geral; 5% requerem requalificação imediata – devido a ausência de condições mínimas de proteção – e 2% estão completamente apagadas ou constam no mapa oficial, mas ainda não foram implantadas.

A auditoria busca fornecer insumos para que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) possam reparar os pontos considerados críticos. O trabalho contou ainda com um mapeamento de todos os paraciclos ao longo das estruturas cicloviárias.

O trabalho ainda busca auxiliar a prefeitura para o cumprimento da meta de quintuplicar o número de viagens diárias por bicicletas na capital paulista, dos atuais 0,8% para 4% até o ano de 2030. Além de colaborar com o Plano de instalação de 2 mil paraciclos.

Fonte: Bicicleta News.